quarta-feira, 16 de junho de 2010

Chá das 23h: O corpo e a mulher

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif-WSXzF2oMTz-INpZqP0ZNaaMO4jVahxWR2DFpH9QEZoJNkodWQOJu8uxKE9-YOLufw3sfqq1qePGjfScD_WqZm5J8LGiMZLMPjgRzFz8WySASSFYrB-Bm2vFpdGzHYs_sLb-7J-Q9v26/s400/mutilacao+genital+feminina.jpg



"UNICEF: mutilação genital feminina afecta três milhões por ano"


"Mutilação genital feminina ainda afecta milhões de mulheres"


"Três milhões de meninas em 28 países da África são submetidas, a cada ano, à mutilação genital, além de outras dezenas de milhares que são vítimas desta prática em comunidades imigrantes na Europa, América do Norte e Austrália, afirmou hoje o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef)."














A Mutilação Genital Feminina (MGF) é uma prática cultural existente majoriariamente nos países de religião islãmica, no entanto, não apenas nele, como já ficou explicado com a expressão advinda de "majoritário". Muito comum no continente sobre o qual este blog trabalha, a MGF consiste uma prática cultural que persiste desde antes da religião do islã.




Apesar de comumentemente ser ligada ao islamismo, não há registros bíblicos que faça apologia à MGF. A denominação de "mutilação" algumas vezes não é utilizada, sendo substituída por nomes derivados de procedimentos médicos, como: circuncisão.




O tema é controverso. O debate que rodeia a problemática da MGF é pertinente e bastante atual. É um debate onde o defensor dos direitos humanos enfrenta uma linha tênue contra o relativista, e vice-versa. É que nesse debate, o que está em questão é a cultura de um povo ante o "ocidentalismo" dos direitos humanos, a questão de gênero, as construções de gênero, e a defesa pelos direitos humanos e das mulheres. Contudo, mais que debates e estudiosos, mestres, doutores, p.h.d.'s, etc, faz-se necessário ao debate e para o objetivo deste, a presença da voz daqueles que se originaram dentro do contexto da MGF.
Até onde uma cultura deve ir?














Referências Bibliográficas:





http://vsites.unb.br/ih/his/gefem/labrys5/textoscondensados/sowbr.htm


http://noticias.terra.com.br/mundo/interna/0,,OI862549-EI294,00.html


http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/mutilacao_feminina.htm


http://www.africa21digital.com/noticia.kmf?cod=8524257&canal=404

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