quarta-feira, 16 de junho de 2010

O problema da AIDS







Em 1981, o mundo identifica uma das piores doenças que o homem já conheceu, a AIDS. O Continente africano há anos, sofre com as mazelas da AIDS. A síndrome da imunodeficiência adquirida ganhou tamanhas proporções, no continente por causa da falta de informação, das guerras, das desigualdades sociais, da falta de infra-estrutura na saúde pública e no combate da doença.

Hoje, pode ser considerada como uma das principais unidades ameaçadoras ao desenvolvimento do continente.
Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença, em Botsuana cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue o percentual é de 20%, esses números são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).

O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001 aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.

A África do Sul, que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas.

As estatísticas da OMC mostram que a cada 3 pessoas infectadas com o vírus da Aids, 1 é do continente africano. A aids matou, na áfrica, quase a mesma quantidade de pessoas que a gripe espanhola e a peste negra, aproximando-se de 17 milhões de pessoas.

Frágeis diante das questões econômicas, a África sofre com o progresso da epidemia. Segundo pesquisas, as políticas públicas não estão sendo aplicadas de forma satisfatória ao combate da doença. O governo de Uganda tem demonstrado, entretanto, o incentivo de políticas preventivas. Diante dessa conjuntura, estudiosos acreditam que a propagação da doença tem sido patrocinada pela ausência de políticas públicas de prevenção, pois tal assunto é enxergado como tabu, bem como pela prática homossexuais, comum em muitas culturas.




O Brasil é um dos países que estão investindo, junto aos governos africanos, no combate da AIDS. Governo brasileiro assinou convênios de cooperação com países africanos - Para desespero das grandes multinacionais farmacêuticas, o governo brasileiro assinou convênios de cooperação com Angola, Maçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. A ajuda inclui transferência de tecnologia para a fabricação de medicamentos, treinamento no controle de qualidade das matérias-primas e orientação para a administração correta do tratamento.

N África do Norte, as pesquisas mostram que os índices de infectados está aumentando. As estatísticas, no sul da Argélia não são muito otimistas: 1% das mulheres grávidas que recorrem aos pré-natais estão infectadas pelo HIV. Já no Sudão, o vírus está ganhando grandes proporções de contaminação nas suas diversas regiões.

Em virtude da Copa, os governantes se comprometeram em aumentar as políticas de combate e prevenção da doença.

Nenhum comentário:

Postar um comentário