Em 1981, o mundo identifica uma das piores doenças que o homem já conheceu, a AIDS. O Continente africano há anos, sofre com as mazelas da AIDS. A síndrome da imunodeficiência adquirida ganhou tamanhas proporções, no continente por causa da falta de informação, das guerras, das desigualdades sociais, da falta de infra-estrutura na saúde pública e no combate da doença.
Hoje, pode ser considerada como uma das principais unidades ameaçadoras ao desenvolvimento do continente. Nos países Zâmbia e África do Sul, cerca de 20% de toda população adulta e jovem encontra-se contaminada com a doença, em Botsuana cerca de 39% da população entre 15 e 49 anos estão com a doença e em Lesoto e Zimbábue o percentual é de 20%, esses números são dados da OMS (Organização Mundial de Saúde).
O índice de pessoas contaminadas está crescendo, em 2001 aproximadamente 5,3 milhões pessoas contraíram a doença dos quais, segundo a OMS, menos de 1% realizaram o tratamento, o restante provavelmente morre sem saber sequer que tinha a doença.
A África do Sul, que marcou a história da medicina ao realizar o primeiro transplante de coração, em 1967, tem hoje 4,2 milhões de pessoas infectadas - o maior número de soropositivos do mundo. No país, a incidência de estupros é epidêmica como a própria síndrome, e as duas estão vinculadas.
As estatísticas da OMC mostram que a cada 3 pessoas infectadas com o vírus da Aids, 1 é do continente africano. A aids matou, na áfrica, quase a mesma quantidade de pessoas que a gripe espanhola e a peste negra, aproximando-se de 17 milhões de pessoas.
O Brasil é um dos países que estão investindo, junto aos governos africanos, no combate da AIDS. Governo brasileiro assinou convênios de cooperação com países africanos - Para desespero das grandes multinacionais farmacêuticas, o governo brasileiro assinou convênios de cooperação com Angola, Maçambique, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe. A ajuda inclui transferência de tecnologia para a fabricação de medicamentos, treinamento no controle de qualidade das matérias-primas e orientação para a administração correta do tratamento.
N África do Norte, as pesquisas mostram que os índices de infectados está aumentando. As estatísticas, no sul da Argélia não são muito otimistas: 1% das mulheres grávidas que recorrem aos pré-natais estão infectadas pelo HIV. Já no Sudão, o vírus está ganhando grandes proporções de contaminação nas suas diversas regiões.
Em virtude da Copa, os governantes se comprometeram em aumentar as políticas de combate e prevenção da doença.
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