quarta-feira, 16 de junho de 2010

O Crash de 1929 abala o Norte Africano


A crise de 1929 (foto ao lado) ficou conhecida como o maior período de crise econômica mundial. Com o final da Primeira Guerra Mundial, a produção industrial estadunidense cresceu de forma intensa, na medida em que causou uma crise de superprodução e super consumo.

O desequilíbrio da produção provocou um forte sentimento de insegurança e uma onda de desemprego, além de inúmeras migrações causadas pelas falências. A rápida propagação ocorreu, dentre outros fatores, por causa da retirada de capitais americanos para aplicar em investimentos na Europa, objetivando fortalecer o capitalismo através da recuperação das mazelas da Primeira Guerra Mundial. Quando a crise eclodiu, os americanos tentaram retirar seus investimentos da Europa, causando uma lacuna no orçamento europeu. Os bancos entraram, portanto, em um processo de falência.

A crise gerou pânico, inicialmente nos Estados Unidos, em seguida na Europa, mas foi inevitável que tamanho desastre econômico não repercutisse pelo mundo. Foi diante dessa conjuntura que o continente Africano acabou sofrendo com a crise por ser intimamente relacionada, na época, principalmente, às metrópoles européias.

A crise provocou a retirada de investimentos no continente africano que enfrentou uma onda de desemprego. O comércio sofreu severa paralisação, contribuindo para uma crise de abastecimento. O artesanato sofreu uma queda significativa no comércio internacional, na medida em que os países fecharam-se para a recuperação da economia nacional, arruinando camponeses e artesãos. Tal crise afetou todas as classes sociais de forma violenta.

Essa crise demonstrou, de certa forma, a fragilidade do sistema capitalista, além de agregar valores que, posteriormente iriam contribuir para a independência dos países africanos. A crise foi causada, inicialmente, pela superprodução, pois o comércio internacional não tinha mais pra onde escoar a produção. A África ainda estava, em grande parte, vivendo sob o sistema colonialista, o que limitava o âmbito dos mercados consumidores. Com a abertura da economia dos países africanos, por meio da sua independência e maior integração ao sistema capitalista, houve uma maior demanda de consumo de produtos industrializados.



Referências bibliográficas

http://historianocead.blogspot.com/2007/08/crise-de-1929.html

http://www.miniweb.com.br/historia/artigos/i_contemporanea/crise_29.html



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